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Engenharia Química, uma profissão essencial no cotidiano da sociedade

Publicado em 20 de setembro de 2022

Nesta terça-feira (20), comemora-se o Dia do Engenheiro Químico, profissional preparado para dinamizar e potencializar o segundo setor da economia, que congrega as diversas indústrias manufatureiras e fabris. Esse desafio contempla o planejamento e o projetos das indústrias químicas, seja na fase de desenvolvimento, implementação ou operação. O resultado disso tem impactos positivos na sociedade, economia, meio ambiente, tecnologia e no desenvolvimento dos territórios.

A profissão é fiscalizada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), que verifica se os serviços relacionados à atividade são realizados por um profissional responsável e se há o respectivo registro de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). No Paraná, conforme levantamento do Conselho, são 1.902 Engenheiros Químicos em atividade.

A Engenharia Química é considerada a “mãe” de várias Engenharias, entre eles a de Alimentos, de Produção, da Industrial, Petroquímica, de Processos Industriais, entre outras. Por conta disso, o principal campo de atuação do Engenheiro Químico está nas empresas de planejamento e projetos das indústrias químicas, nos Centros de Pesquisa e Inovação, no Ensino Superior, nas empresas de consultoria ambiental, na gestão de complexos industriais, entre outras.

De forma direta ou indireta, tudo o que existe no mercado está relacionado à Engenharia Química, como o cimento, aditivos utilizados nas indústrias da construção, combustíveis fósseis, detergentes, produtos farmacêuticos e alimentos industrializados, além dos processos de tratamento e a industrialização dos resíduos das diversas atividades.

Infografico-Engenheiro-Quimico

“Conhecer o mundo da Engenharia Química é o principal requisito para a escolha da profissão e, nesse processo, deve prevalecer a compatibilidade do perfil pessoal e profissional. Portanto, é fundamental conhecer, gostar, possuir habilidades, ser apaixonado pela prospecção de conhecimento e também atitudes que devem ser compatíveis com a profissão”, considera o Engenheiro Químico, Camilo Freddy Mendoza Morejon, graduado pela Universidad Técnica de Oruro (UTO) e pós-graduado no mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFPRJ). Atua como professor universitário, pesquisador, extensionista, inovador e líder do GPINOVA da Unioeste.

Para ele, a Engenharia Química tem sido a responsável pela maioria das inovações tecnológicas disruptivas e incrementais que fazem parte do mercado. Com a Lei da Inovação nº 10.973, que potencializa a aplicação do conhecimento no âmbito da Ciência, Tecnologia e Inovação, no Brasil, está prevalecendo, no sistema de formação de profissionais, a consolidação da cultura do empreendedorismo e da inovação para a transformação do conhecimento em novos processos, tecnologias, produtos e empreendimentos industriais.

“Há muitos avanços e conquistas. Aos poucos, o Brasil está entendendo que a cultura da inovação, no seu contexto amplo, é o caminho para tornar o país uma das maiores economias do mundo”, considera.

Para o presidente do Crea-PR, Engenheiro Civil, Ricardo Rocha, a profissão permeia quase que a totalidade das necessidades da sociedade.

“No mundo desenvolvido, as grandes corporações incluem Engenheiros Químicos em seus quadros em função da diversidade do saber. Parabenizamos aos profissionais da Engenharia Química pela atividade essencial que desenvolvem”, diz.

Legalização da profissão

A profissão de Engenheiro Químico foi legalizada no Brasil por meio da Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966. O símbolo que representa a atividade é composto por vários elementos que fazem referência à indústria e aos processos químicos com diversas substâncias. No Brasil, os primeiros cursos de Engenharia Química surgiram em 1922, na Escola de Engenharia da Mackenzie e, em 1925, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

Valorização profissional

O texto que acabou de ler faz parte de uma ação de valorização profissional que o Crea-PR começou no início de 2022. Acesse nossa área dedicada ao aniversário de nossas profissões e confira mais matérias como esta.

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6 comentários em “Engenharia Química, uma profissão essencial no cotidiano da sociedade

  1. Ricardo Henrique Kozak disse:

    Publicação muito bem elaborada! Me orgulho por ter sido graduado engenheiro químico, em 20 de Dezembro de 1961, pela antiga Escola de Química da Universidade Federal do Paraná, que era localizada no Bairro Juvevê, em Curitiba – PR. Eng. Quím. Ricardo Henrique Kozak, Carteira Profissional nº PR-1527/D do CREA-PR.
    Também me orgulho de ter concluído o Curso de Refinação de Petróleo, através do Centro de Aperfeiçoamento e Pesquisas de Petróleo (CENAP) em Convênio com antiga Universidade do Brasil, que era localizada no Bairro Praia Vermelho, instituído para o preparo de técnicos de nível superior especializados no refino de petróleo, no Cida do Rio de Janeiro, recebendo o respectivo Certificado em 31 de Janeiro de 1963.

    1. Crea-PR disse:

      Olá, Kozak! Tudo bem?
      Agradecemos seu comentário!

  2. Ricardo Henrique Kozak disse:

    Último parágrafo com texto revisado, relativo a localização do CENAP:
    Também me orgulho de ter concluído o Curso de Refinação de Petróleo, através do Centro de Aperfeiçoamento e Pesquisas de Petróleo (CENAP) em
    Convênio com antiga Universidade do Brasil, que era localizada no Bairro Praia Vermelho, instituído para o preparo de técnicos de nível superior especializados no refino de petróleo, na Cidade do Rio de Janeiro, recebendo o respectivo Certificado em 31 de Janeiro de 1963.

  3. Ricardo Henrique Kozak disse:

    Revisão da localização do CENAP: Cidade do Rio de Janeiro.

  4. Priscila Brentan Praxedes Pereira disse:

    Olá como vão? Acredito ser importante rever o dia do engenheiro químico colocado na imagem.

    1. Crea-PR disse:

      Olá, Priscila,
      obrigada por nos alertar sobre a falha nesta imagem!
      Provisoriamente faremos a remoção da imagem, considerando que se trata de uma publicação mais antiga.

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