A invasão dos Apps
Os aplicativos invadiram as áreas de engenharia, agronomia e geociências e facilitaram o dia a dia dos profissionais

A pandemia aumentou em 30% o uso de aplicativos em smartphones, segundo estudos do App Annie, e o Brasil está em segundo lugar na maior média de uso dos apps, atrás apenas da Indonésia. Não é à toa que áreas da Engenharia e Agronomia também estão adotando os aplicativos para facilitar o dia a dia dos profissionais.
INFORMAÇÃO PARA TODOS
O engenheiro eletricista Fábio Amaral, quando acadêmico, sentia falta de ter à mão conceitos e dicas práticas sobre os diversos temas aprendidos na graduação.
Então, após se formar em 1999, resolveu lançar um guia de bolso impresso, que chamou de Be-a-Bá da Elétrica, distribuindo gratuitamente a literatura nas universidades.
Mas em 2015, com o boom dos apps, Fábio resolveu lançar o Be-a-Bá da Elétrica como um aplicativo, também de uso gratuito. A surpresa veio logo depois, com o número crescente de usuários. Hoje, o aplicativo está sendo utilizado em 180 países por mais de 180 mil pessoas.
“Recebemos a feliz notícia de que até uma engenheira da Lego na Alemanha utiliza o app Be-a- Bá da Elétrica. Este é um exemplo concreto de que a tecnologia ampliou o acesso à cultura e à informação”, conta Fábio.
REVOLUÇÃO NO CAMPO
O engenheiro agrônomo presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Pato Branco, Edson Roberto Silveira, também aponta o uso crescente de aplicativos para facilitar o dia a dia do produtor. “Praticamente tudo que fazemos e consultamos atualmente está vinculado ou disponível no aparelho de telefonia celular. Já virou ditado que qualquer negócio hoje passa pelo celular.
“A tecnologia nos ajuda a economizar tempo e dinheiro.
As informações disponíveis facilitam a tomada de decisões, não precisamos nos deslocar para isso e conseguimos investir em algo mais rápido, ágil e econômico.”
O produtor tem ao alcance das mãos tudo que precisa, ele consulta preço, mercado, disponibilidade de insumos, clima, produtos para animais, oportunidades de negócios como máquinas e implementos agrícolas”, afirma o engenheiro. Em cada região do país o produtor e o técnico têm uma disponibilidade de aplicativos, dependendo da maneira com que trabalham e o que produzem e comercializam. Edson citou como exemplos os aplicativos da Coamo e da Coopertradicão, que oferecem várias informações necessárias para o dia a dia no campo. “A tecnologia nos ajuda a economizar tempo e dinheiro. As informações disponíveis facilitam a tomada de decisões, não precisamos nos deslocar para isso e conseguimos investir em algo mais rápido, ágil e econômico. A inteligência artificial aliada à tecnologia da informação já tem resultado em impactos reais de conectividade no campo. Por se tratar de tecnologias de fácil acesso e baixo custo, chegam facilmente aos técnicos e produtores, ávidos pelo conhecimento e obtenção de segurança na produção de alimentos, auxiliando dessa forma o trabalho dos engenheiros agrônomos”, conclui.
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