Importância vital: Grupo Motor 

O equipamento precisa estar adequadamente instalado e com manutenção sempre em dia para garantir funcionamento

O Grupo Motor Gerador (GMG) é um equipamento composto por um motor movido a combustível e que é utilizado para gerar energia no caso de interrupção do fornecimento pela concessionária. É um equipamento útil e utilizado em diversas edificações, mas que tem um valor essencial em serviços de saúde. “Imagina uma cirurgia de alta complexidade ou uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ficar sem energia elétrica. Não pode, vidas ficam em perigo”, explica o Engenheiro Eletricista Marco Antonio Biscaia, ex-funcionário da Copel e conselheiro do Crea-PR.

“Por essa importância do equipamento, são diversas regulamentações que tratam sobre a questão, como a ABNT NBR 13534:2008 e um manual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre Segurança no ambiente hospitalar” – Eng. Eletric. Fernando Felice, professor universitário e conselheiro do Crea-PR.

“Imagina uma cirurgia de alta complexidade ou uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ficar sem energia elétrica. Não pode, vidas ficam em perigo” – Eng. Eletric. Marco Antonio Biscaia, ex-funcionário da Copel e conselheiro do Crea-PR.

E os cuidados e o acompanhamento de um profissional habilitado vão desde o projeto até a manutenção preventiva. “Por essa importância do equipamento, são diversas regulamentações que tratam sobre a questão, como a ABNT NBR 13534:2008 – Instalações elétricas de baixa tensão – e um manual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre Segurança no ambiente hospitalar, além de uma obrigatoriedade do Ministério da Saúde para instalação do equipamento” frisa o Engenheiro Eletricista Fernando Felice, professor universitário e conselheiro do Crea-PR.

Segundo ele, são vários fatores envolvidos desde instalação de filtros adequados para dispersão dos gases da fumaça gerada até proteção acústica, sem contar a manutenção e testes preventivos. “Quando necessário, o equipamento deve entrar em funcionamento com perfeição porque no caso de falta de energia, coloca-se em risco tanto a vida de pacientes quanto os resultados de cirurgias, exames ou diagnósticos”, pondera.

Já na fase de projetos é importante avaliar e dimensionar corretamente a capacidade do GMG para que atenda devidamente às necessidades. “Cada hospital ou centro de saúde precisa ser avaliado para que o GMG tenha a maior potência disponível e isso varia de acordo com os serviços prestados, número de equipamentos essenciais que devem funcionar em caso de falta de energia e complexidade dos serviços de saúde prestados. Cada caso precisa ser atendido por um tipo de equipamento”, informa Biscaia. Há situações, inclusive, em que é necessário ter um gerador reserva.

E os profissionais habilitados para atuar com essa questão são os engenheiros eletricistas. “Mas como envolve também um motor, os engenheiros mecânicos com especialização na área também podem receber atribuição de acordo com seu conhecimento”, conta Felice.

A norma técnica abrange diversos estabelecimentos, como: clínicas estéticas, veterinárias, odontológicas, médicas e hospitais de pequeno, médio e grande porte. 

Atuação do Crea-PR

Em 2021, o Confea estabeleceu uma meta de fiscalizar 100% dos hospitais com prazo até final do ano passado. O Crea-PR realizou, entre 2022 e 2023 cerca de 220 fiscalizações deste tipo. 

“O fiscal quando vai até o hospital verifica uma série de fatores e um deles é saber quais são os equipamentos. Caso tenha um GMG é verificada se a manutenção está em dia”, explica a gerente do Departamento de Fiscalização (Defis) do Crea-PR, Engenheira Ambiental Mariana Maranhão.